Passista representando Exu em desfile da escola de samba Mancha Verde, durante o carnaval de 2012. |
Não se pode sair às ruas, principalmente no Carnaval, sem pedir
proteção a Exu. Neste período, Exu está em total liberdade de suas
funções. Portanto se você vai sair para brincar carnaval não se esqueça
de Exu. Agrade-o para que você se livre de coisas ruins.
Banho para proteção de carnaval:
Manjericão e saião. Macere (esfregue) em um balde com água limpa, coe e jogue da cabeça aos pés.
Oferenda para proteção:
Quando
sair para rua, leve 7 moedas, 1 cebola e 1 carretel de linha vermelha.
Numa encruzilhada, parta a cebola em quatro partes e arrie no canto.
Passe as moedas pela cabeça e coloque em volta da cebola. Pegue o
carretel de linha e desenrole por cima da cebola, pedindo a Exu que
desenrole toda negatividade do seu caminho e lhe dê proteção.
Trecho de texto de Pai Paulo de Oxalá, publicado no jornal Extra, em fevereiro de 2012. Disponível em: <http://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/pai-paulo-de-oxala/nao-esqueca-de-exu-no-carnaval-3995838.html>.
Modelo representando Pombagira em desfile da escola de samba Mancha Verde, durante o carnaval de 2012. http://carnaval.uol.com.br/2012/album/2012/02/18/mancha-verde-desfila-no-primeiro-dia-do-carnaval-2012-em-sao-paulo.htm |
Passistas de ala em homenagem a Exu, em desfile da escola de samba Mancha Verde, durante o carnaval de 2012. http://g1.globo.com/sao-paulo/carnaval/2012/fotos/2012/02/veja-fotos-do-desfile-da-mancha-verde.html |
Sob os primeiros raios de sol do sábado, às 6h50, sob a bênção do
mensageiro do axé, a Mancha Verde emocionada fechou a primeira noite de
desfiles do carnaval paulistano deste ano em cortejo real. A agremiação,
que tem origem na tradicional torcida organizada do Palmeiras, desfila
ao compasso de tambores com a história de Odú Obará, um dos príncipes do
candomblé. Com o enredo "Pelas mãos do mensageiro do axé, a lição de
Odú Obará: a humildade", a escola de samba levará para a passarela
paulista a história do jogo de búzios, representado por meio da
divindade identificada com a humildade, paciência e simplicidade.
Trecho de matéria de Gustavo Uribe, publicada em fevereiro de 2012, no jornal Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,carnaval-2012-mancha-fecha-festa-em-ritmo-do-candomble,837573,0.htm>.
Comissão de frente da escola Império da Tijuca. http://carnaval.uol.com.br/2014/rio-de-janeiro/noticias/2014/03/02/imperio-da-tijuca-abre-o-1-dia-de-desfiles-do-grupo-especial-do-rio.htm |
Comissão de frente da escola Império da Tijuca. http://carnaval.uol.com.br/2014/rio-de-janeiro/noticias/2014/03/02/imperio-da-tijuca-abre-o-1-dia-de-desfiles-do-grupo-especial-do-rio.htm |
Comissão de frente da escola Império da Tijuca. http://www.carnavalesco.com.br/detal.php?id=7812 |
Após 18 anos no Grupo de Acesso, a Império da Tijuca abriu os desfiles
do Grupo Especial do Rio neste domingo (2) com uma apresentação
confiante e alegre. A escola falou das raízes africanas da batucada
brasileira com o enredo "Batuk", do carnavalesco Júnior Pernambucano. [...] A comissão de frente apostou numa dança africana bem coreografada em
volta do orixá Exu, em um grupo que era seguido por três casulos em
forma de bambus. Em frente aos jurados, os casulos eram abertos e deles
saíam integrantes fantasiados como os quatro elementos: água, ar, fogo e
terra.
Trecho da matéria "Império da Tijuca volta confiante ao Grupo Especial mostrando batuque", do portal UOL, publicada em março de 2014. Disponível em: <http://carnaval.uol.com.br/2014/rio-de-janeiro/noticias/2014/03/02/imperio-da-tijuca-abre-o-1-dia-de-desfiles-do-grupo-especial-do-rio.htm>.
Reprodução de matéria falando do exu Seu Sete da Lira, entidade incorporada pela médium Cacilda de Assis, e sua participação no carnaval carioca. Publicação e data ignoradas. |
Imagem da médium Cacilda de Assis, incorporando o exu Seu Sete da Lira, em um festejo de carnaval. Data e autoria desconhecidas. |
Imagem da médium Cacilda de Assis, incorporando o exu Seu Sete da Lira, em um festejo de carnaval. Data e autoria desconhecidas. |
Quando o famoso Guardião ainda podia sair as ruas sem ser reconhecido, ele foi visto em alguns blocos de carnaval como o Cordão do Bola Preta e também comandando seus próprios blocos como o Carijós e o bloco 7 da Lira, causando como sempre grande curiosidade dos transeuntes e foliões que preplexos com um Exu incorporado pulando carnaval em plena Av. Rio Branco no centro do Rio também caíam na folia. O que para alguns pudesse parecer sui generis uma entidade em pleno carnaval, para Seu Sete da Lira o evento era parte firme dos seus trabalhos e depois confirmados em seu jogo. O conhecido Exu foi homenageado por diversas Escolas de Samba do Rio de Janeiro, como G.R.E.S. Acadêmicos do Engenho da Rainha, G.R.E.S. Tupi de Brás de Pina, além do Bloco vizinho de seu Terreiro o Unidos do Lameirão, este por duas vezes.
Trecho de texto retirado de página na rede social Facebook, dedicada ao exu Seu Sete da Lira. Disponível em: <https://www.facebook.com/media/set/?set=a.604315026309537.1073741896.262206377187072&type=1>.
Integrante do bloco Ilu Oba De Min como Exu. http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/bloco-afro-ilu-oba-de-min-2012 |
O Bloco Afro Ilú Oba De Min é um bloco composto exclusivamente por
mulheres e desde 2005 sai às ruas de São Paulo celebrando a cultura
afro-brasileira e destacando a participação das mulheres no mundo. Ilú Oba de Min foi fundado pelas percussionistas Beth Beli e Adriana
Aragão. Não nasceu dentro de um terreiro (como os afoxés) porém trabalha
com fundamento nas questões do povo de santo e no culto aos Orixás:
Deuses Africanos. O Ilú surge também a partir do momento que a diretora do bloco, Beth
Beli, incentiva a ampliação do discurso sobre a participação feminina no
ato de tocar o tambor. Mesmo dentro do Candomblé as mulheres não têm
permissão para tocar tambor. Então, Beth se inspirou em outras tradições
africanas nos rituais que ocorrem na Nigéria, por exemplo, onde as
mulheres podem, sim, tocar o tambor.
Trecho de matéria de Mafalda Pequenino, "O Bloco Afro Ilú Oba De Min e a diversidade cultural no carnaval de São Paulo", publicada no portal GGN, em março de 2014. Disponível em: <http://jornalggn.com.br/noticia/o-bloco-afro-ilu-oba-de-min-e-a-diversidade-cultural-no-carnaval-de-sao-paulo>.
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