A iconografia brasileira dos exus não deixa dúvida sobre o que se pensa deles nas casas em que se observa o culto de quimbanda. Na verdade, não é preciso ir a um templo em que se realiza culto a essas entidades para ver as estátuas de gesso dos exus e pombagiras de quimbanda em tamanho natural, monumentos figurativos de gosto duvidoso, figuras masculina e feminina concebidas com as roupas, adereços e posturas que se imaginam próprias dos soberanos do inferno e dos humanos decaídos. Para apreciar a iconografia dos exus, basta andar pela rua e passar em frente a uma loja de artigos religiosos de umbanda e candomblé, que têm certa predileção de exibir essas estátuas à venda na entrada dos estabelecimentos, bem à vista. Há uma grande variedade dessas imagens, umas grandes, outras de tamanhos menores, um modelo para cada exu, um para cada pombagira, estas com freqüência idealizadas com roupas sumárias, se não escandalosas, lembrando mulheres de vida fácil no imaginário popular. Nos terreiros, elas se encontram no barracão ou mais preferencialmente nos quartos do culto reservado aos iniciados, os quartos-de-santo, ou, conforme a designação umbandista, na tronqueira, o quarto dos exus.
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Imagem de Exu Zé Pelintra. |
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Imagem de Exu Rei. |
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Imagens de ferro de exus e pombagiras. |
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Detalhe de imagem de ferro de exu. |
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Cartolas de exus. |
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Imagem de Exu Cobra. |
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Ferramentas de ferro para o trabalho com exus e pombagiras. |
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Imagem de Exu Asa Negra. |
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